Literalmente, aeróbio significa “com oxigênio”. Explicando através da bioenergética, são exercícios que permitem o praticante realizá-los com intensidade baixa a moderada, por um período relativamente longo e assim permitir que exista a participação dos ácidos graxos na produção de energia dentro das mitocôndrias (organelas intracitoplasmáticas que são responsáveis pela produção de energia). Trocando em miúdos, são exercícios que consomem, dentre as fontes de energia corporal, uma quantidade maior de gorduras corporais.
Além dos benefícios estéticos, existe também influência no sistema cardiorrespiratório, pois praticados regularmente modificam o perfil lipídico sanguíneo como a redução das triglicérides, aumento do colesterol HDL (bom) e redução do ruim (LDL), promovendo maior proteção ao miocárdio (coração), redução da pressão arterial (benefício para os hipertensos), aumento de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase e glutationa catalase), etc.
O que se deve ter em mente e sou muito criticado quando afirmo isso, é que NÃO SOU CONTRA OS EXERCÍCIOS AERÓBIOS E SIM SUA PRÁTICA EXCESSIVA, devido a alguns motivos como:
- Impacto nas articulações;
- Aumento do cortisol (hormônio secretado pela supra-renal que em excesso provoca um perfil catabólico, prejudicando a síntese proteica) “observe o físico dos maratonistas”;
- Um corpo mais flácido (em virtude da perda da massa muscular).
Então vejam: se você tem mais de 40cm de circunferência biceptal mas ao subir as escadas da academia parece que vai infartar, é recomendável sim melhorar sua aptidão cardiovascular, por uma questão de qualidade de vida. Isso você pode verificar, fazendo testes ergométricos periodicamente e ver se está conseguindo realizá-lo até sua frequência cardíaca demorar mais pra chegar na “zona alvo”.
Essa manutenção é recomendável para que você possa realizar esforços, tanto no trabalho ou lazer, apresentando pouca fadiga. Para a maioria dos fisiculturistas de competição essa prática é mínima. Eles controlam o percentual de gordura o ano inteiro e por isso não precisam sacrificar-se em demasia com os aeróbios e por incrível que pareça, alguns até possuem uma boa resistência cardiovascular praticando exercícios anaeróbios (musculação para hipertrofia).
Para nós, simples mortais, o que resta é termos a consciência que MÚSCULOS FIRMES E APARENTES COM CERTO GRAU DE HIPERTROFIA, SÃO DIFÍCEIS DE CONSTRUIR NATURALMENTE. LEVA PACIÊNCIA, DEDICAÇÃO E ACIMA DE TUDO:
CÉREBRO, POIS NA TENTATIVA DE REDUZIR GORDURA AO MESMO TEMPO ACABA PERDENDO TODA ESSA MASSA MUSCULAR.
O ideal é verificar seu percentual de gordura e traçar um plano aeróbio condizente com suas necessidades.
Lembrando que: “DE NADA ADIANTA QUERER UMA ÓTIMA DEFINIÇÃO SE VOCÊ NÃO TEM O CONTROLE DE SUA INGESTÃO CALÓRICA DIÁRIA”.
Prezados leitores, não tem pílulas mágicas ou milagres. Modificações corporais ocorrem com o tempo na prática regular de atividades físicas voltadas para determinado objetivo.
NÃO SE SACRIFIQUE DIARIAMENTE “MOFANDO” NA ESTEIRA. FAÇA UM TREINO EFICIENTE E PRODUTIVO APOSTANDO NA INTENSIDADE, USANDO COM INTELIGÊNCIA OS AERÓBIOS.
![Foto: Canela, calcanhar e planta do pé são as maiores vítimas do impacto que ocorre na corrida –e não os joelhos, tão lembrados quando se fala em lesão de atletas.
É o que revela estudo pioneiro da Universidade Cidade de São Paulo publicado na “Sports Medicine”, da Nova Zelândia, revista que lidera o ranking internacional de publicações sobre ciência do esporte feito pelo “Journal Citation Reports”.
São lesões causadas por sobrecarga, nenhuma é traumática (tipo pisar num buraco). Diferentemente do futebol, que machuca por macrotrauma, a corrida causa lesões por microtrauma de repetição. “Alguma estrutura biológica não aguenta o estresse e sofre inflamação”, diz Lopes.
Márcio Freitas, especialista em pé e tornozelo, acrescenta: “A causa principal dessas patologias é o excesso de treino, com pouco tempo de recuperação dos tecidos [osso, tendão, músculo]“.
Rogério Teixeira da Silva, ortopedista e coordenador do Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia, bate na mesma tecla: “Uma das causas mais comuns de sobrecargas ósseas e de tendão é o músculo não estar forte o suficiente para suportar os treinos; no caso da fascite plantar e nas tendinites de joelho e de Aquiles, o encurtamento muscular também é uma causa importante”.
Quando a advogada Cinthia Andrade, 35, sentiu pontadas no meio da canela, achou que era cansaço.
Os sintomas surgiam nos treinos e eram amenizados quando ela, que corre há seis anos, reduzia a intensidade ou caminhava. Com o tempo, a dor passou a prejudicar seu desempenho.
“Em maio, numa prova de 10 km, tive de caminhar a partir do km 6. Em setembro, participei de outra e tive de caminhar já no km 3. Fico chateada porque estou preparada, mas não consigo desenvolver por causa da dor.”
Sem nunca ter deixado de treinar “”corrida até quatro vezes por semana mais bicicleta ao menos um dia–, resolveu enfim ir ao médico.
O exame indicou canelite nas duas pernas. Agora, ela começa nova etapa: fisioterapia, fortalecimento muscular, aplicação de gelo e redução do volume de treinos. Os resultados devem aparecer em um mês e meio.
http://www.globalfitness.com.br/portal/noticias/canela-e-pe-sao-as-maiores-vitimas-da-corrida-mostra-estudo/](https://scontent-a-mia.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/t1.0-9/p526x296/10381985_252852601576037_8399606850970952858_n.png)





