sexta-feira, 24 de junho de 2016


Porque o frio aumenta a dor?

Saiba porque no frio tudo doi e como podemos diminuir esse impacto.


Com a chegada do inverno, as queixas de dor muscular e articular aumentam. O frio faz com que as tensões musculares aumentem, pois para tentar se proteger dele, as pessoas tendem a se encolher, gerando encurtamento muscular, para gerar mais calor e manter a temperatura interna do  corpo. Outro fator importante é que durante o frio o metabolismo sofre alterações, os músculos e os vasos sanguíneos provocam contrações involuntárias para manter o corpo aquecido e facilitar o transporte de nutrientes e oxigênio que chega aos tecidos.


O encurtamento muscular provoca diminuição de força, restrição leve de movimento e espessamento do líquido sinovial que é responsável por lubrificar e nutrir as articulações.
Por isso que as pessoas que possuem artirite reumatóide, artroses, fibromialgia, acabam tendo piora da dor. O mais indicado para essa estação não é só se agasalhar bem, e sim manter o ambiente aquecido, pois apesar das roupas o corpo ainda intende que esta frio.

Cubra bem principalmente as extremidades, para manter o corpo aquecido, pois existe uma patologia que chama O fenômeno de Raynaud é uma condição na qual ocorre um exagero na resposta à temperatura fria. As manifestações clínicas do fenômeno de Raynaud são causadas pela vasoconstrição (estreitamento) dos vasos sanguíneos (artérias e arteríolas), que resulta na redução do fluxo sanguíneo para a pele (isquemia), enquanto a cianose (arroxeamento da pele) é causada pela diminuição da oxigenação nos pequenos vasos sanguíneos (arteríolas e capilares) da pele. A pele fica fria e gera uma área empalidecida bem demarcada ou uma cianose em dedos de mãos e pés. 
Realizar alongamento muscular ativamente e fazer atividade física ajuda a manter a flexibilidade e mobilidade muscular e promove a manutenção postural, prevenindo o excesso de tensões.

Na physioterapia, temos técnicas integradas para que seu  frio passe rápido  e você nem perceba.
Podemos fazer pilates, e terapia manual para conter suas dores.
Nossas salas são climatizadas.
Veja mais em nossa pagina www.physioterapia.com.br
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terça-feira, 21 de junho de 2016

PILATES para REABILITAÇÃO, agora!

A técnica do  pilates só  veio incrementar a reabilitação por nós fisioterapeutas, que já dominamos a arte do  movimento  com a cinesiologia.
Pensando em  reabilitação? Vem logo  a mente a fisioterapia convencional, que todos falam muito mal, que são atendimentos com muitos pacientes ao mesmo tempo e te colocam um aparelho e te esquecem lá. Mas, uma vez que o Pilates é um método seguro, eficaz e completo que visa um equilíbrio neuromuscular do corpo como um todo, ele vem sendo  uma técnica muito usada na fisioterapia. Por que não o incorporar no tratamento de reabilitação?

Por trabalhar a mente e o corpo em conjunto ele possui como princípios básicos: concentração, controle, centralização e respiração a base da biomecânica perfeita. A partir desses princípios, aplicados por meio de um vasto repertório de exercícios, ele oferece vários benefícios como: aumento da força e resistência muscular, não atrita as articulações, melhora da mobilidade e amplitude de movimento (ADM) da articulação acometida e das adjacentes, melhora da função e flexibilidade, além de uma melhora da respiração, coordenação motora, postura, equilíbrio estático e dinâmico. Os exercícios de baixo impacto e de poucas repetições proporcionam resultados eficazes e, ao mesmo tempo, menos desgastantes às articulações e músculos.
Asim, o Pilates pode e deve ser utilizado como ferramenta de reabilitação de diversas patologias: no pré ou pós-operatório de cirurgias ortopédicas, no tratamento conservador, em dores crônicas (como doenças reumáticas) e em algumas disfunções neurológicas (Parkison, esclerose múltipla, etc).
O Pilates tira essa visão de tratar exclusivamente o segmento lesionado, sendo mais lúdico e prazeroso, e trata o corpo como um todo, melhorando a disfunção em si e equilibrando o corpo das várias adaptações (musculares, fásciais e até mesmo neurais) que se faz em virtude da lesão. É um método que não oferece contraindicações absolutas, mas exige, sim, alguns cuidados e adaptações nos exercícios, no posicionamento e no controle da amplitude de alguns movimentos, de forma que se respeite sempre o ritmo e a progressão de cada paciente.
Além dos benefícios físicos oferecidos pelo método, o ambiente de um estúdio de Pilates e a convivência com os demais alunos proporciona uma melhora no estado emocional e psicológico do paciente, acelerando muitas vezes até o processo de reabilitação e recuperação.
Claro que o sucesso do tratamento deve-se à escolha de um profissional competente e capacitado que vai saber aplicar o método de acordo com a disfunção apresentada de forma segura e individualizada.
Roberta Cavenaghi
Crefito 3/72489-F