sexta-feira, 12 de novembro de 2010

PILATES PARA GESTANTES

As mudanças que ocorrem na gestação não são apenas hormonais e emocionais, são também posturais. À medida que as semanas vão passando, as alterações em músculos, articulações e coluna vertebral também progridem


Passar por este período de forma confortável é possível com a ajuda do Pilates. Fisioterapeutas explicam que o método tem foco na estabilidade da musculatura postural, do assoalho pélvico, no fortalecimento e no alongamento suave dos músculos.




Há melhora da concentração, da força postural, do equilíbrio, da coordenação e da qualidade dos movimentos, sem sobrecarregar as articulações. Consequentemente, auxiliará também na prevenção das dores lombares, ombros caídos e tensão no pescoço.

As gestantes não precisam temer os exercícios, pois eles são adaptados de acordo com cada fase da gestação: inicial, intermediária e final, além do pós-parto imediato e seis semanas após. É importante destacar que a consciência postural proporcionada pelo Pilates apresenta benefícios para toda a vida, não somente na gestação.




As vantagens não param por aí.



As técnicas de respiração trabalhadas no Pilates também ajudam a relaxar e respirar com mais eficiência, induzindo a calma e reduzindo de forma eficaz os níveis do cortisol, que é o hormônio do estresse.



O Pilates é uma modalidade de baixo impacto, realizada no chão, com ou sem a utilização de pequenos aparelhos (bolas, rolos, isotoners, bandas elásticas). Além de lentos e com poucas repetições, os exercícios são coordenados pela respiração, o que permite respeitar o ritmo e os limites de cada grávida.



Em princípio não há contra-indicações para a prática desta modalidade durante a gravidez, contudo, se não praticava Pilates antes de engravidar, espere o término do 1º trimestre de gestação para iniciar as suas aulas e peça a opinião do seu obstetra.



O Pilates não é recomendado nos casos de gestantes com descolamento prematuro da placenta, sangramento vaginal persistente, pré-eclâmpsia, doença cardíaca grave, hipertensão pela gravidez e retardo do crescimento intra-uterino.



Se exercite, fará muito bem a você!


Estudo alerta para aumento de obesidade em países emergentes

Países em desenvolvimento, entre os quais o Brasil, devem adotar o mais rápido possível medidas para impedir o aumento da obesidade entre a população, antes que atinjam os níveis registrados em países ricos.




O alerta foi feito por um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado na revista britânica especializada The Lancet.



Segundo a pesquisa, metade dos brasileiros está acima do peso; a obesidade triplicou entre os homens e quase dobrou entre as mulheres, no período que vai de 1975 a 2003.



O estudo analisou a situação em seis países em desenvolvimento (Brasil, África do Sul, China, Índia, México e Rússia) e apontou má alimentação e falta de exercícios físicos como os principais fatores que levaram esses países a registrar um forte aumento no número de obesos.



Segundo a organização, regras mais duras para a publicidade de alimentos, campanhas massivas para promover atividades físicas e maior taxação do álcool e do tabaco são algumas das medidas que ajudariam a reduzir o problema - e a prevenir o aparecimento de doenças crônicas ligadas à obesidade.



O estudo garante que, para colocar essas medidas em prática, o Brasil gastaria US$ 2,89 per capita a cada ano.

O investimento em prevenção seria pago pela queda nas despesas com tratamentos de doenças ligadas à obesidade, como o diabetes, o câncer e problemas cardiovasculares. Segundo os autores, essas medidas poderiam ser rentáveis dentro de 15 anos.



Entre os países analisados, o México tem a pior situação. Sete em cada dez mexicanos estão acima do peso ou obesos. China e Índia, apesar de terem, respectivamente, cerca de 15% e 30% de sua população acima do peso ideal, registram uma forte progressão no número de obesos.



O estudo da OCDE também alerta para o perigo da obesidade entre as crianças. A organização afirma que a adoção de uma estratégia global que regule a publicidade de alimentos voltada para as crianças é mais eficaz que campanhas com um público alvo menor, como as realizadas nas escolas.
 
 
fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2010/11/11/estudo-alerta-para-aumento-de-obesidade-em-paises-emergentes.jhtm

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Pilates e o tratamento do MAL DE PARKINSON ...

Receber a medicação certa é fundamental, mas muitas pessoas que sofrem de Parkinson podem ir além e apreciar os benefícios da integração da medicação com as terapias alternativas, como o Pilates.



Doença de Parkinson é uma doença neurológica progressiva que afeta os movimentos diários, como caminhar, falar e escrever. A doença é causada por uma perda de células nervosas de uma parte do cérebro chamada substância negra. Essas células são responsáveis pela produção do neurotransmissor dopamina, que permite que as mensagens sejam enviadas para as partes do cérebro que controlam o movimento. Com o esgotamento de dopamina, a coordenação torna-se cada vez mais difícil.


Os sintomas do mal de Parkinson são comumente observados são a agitação ou tremores (que geralmente começam com uma das mãos), lentidão de movimentos e / ou rigidez dos músculos. As pessoas que têm Parkinson encontram dificuldade para iniciar movimentos, lentidão física e rigidez muscular. As atividades básicas, tais como levantar de uma posição sentada ou escrever podem se tornar difíceis. A fala, a deglutição e a postura também podem ser afetadas.


As drogas são geralmente prescritas para tratar os sintomas, mas também é uma boa idéia olhar para os hábitos de vida geral, a fim de administrar com êxito a doença no cotidiano. A vida torna-se mais e mais difícil à medida que a doença progride, os parkinsonianos tendem a se tornar mais sedentários. As pessoas que têm Parkinson, também tendem a respirar superficialmente, limitando assim a quantidade de oxigênio que está disponível para utilização pelo organismo.


O Pilates centra-se na respiração torácica, que preenche todo o espaço na caixa torácica de modo que os fluxos de oxigênio para os músculos sejam mais eficientes. Ele também ajuda a melhorar a coordenação e controle dos movimentos, através de técnicas como o alongamento dos músculos. Alguns dos problemas rotineiros associados ao Parkinson, como a tensão nos ombros e costas podem ser amenizados utilizando Pilates.


O Pilates incentiva padrões de movimentos específicos por meio do reposicionamento do muscular e alongamento; a falta de destreza associada ao Parkinson pode ser aliviada.


Os médicos observam que muitas pessoas que sofrem com os sintomas de Parkinson têm também a experiência da depressão, talvez devido a alterações químicas no cérebro que contribuem para a doença de Parkinson ou como uma resposta a todas as limitações físicas impostas pelo processo da doença em si. O exercício é uma ótima maneira de aliviar os sintomas de depressão em geral, e dá às pessoas a oportunidade de fazer novas amizades. A vantagem de usar Pilates como uma forma de exercício para lidar com Parkinson, é que ele pode ser adaptado às necessidades individuais e se trabalhar de um-em-um dentro de um grupo.


Verifique com seu médico ou profissional de saúde antes de usar Pilates ou qualquer outra forma de exercício no tratamento do mal de Parkinson.

Epicondilite Lateral do Cotovelo

A Epicondilite Lateral do Cotovelo é a causa mais comum de dor no cotovelo observada nos consultórios. Também conhecida como “cotovelo do tenista”, a patologia é uma síndrome dolorosa localizada na região do epicôndilo lateral, parte óssea mais proeminente no aspecto lateral do cotovelo, sendo sítio de origem dos músculos supinador do antebraço, extensores do punho e dos dedos. Apesar do termo “cotovelo do tenista”, acomete principalmente trabalhadores entre a quarta e quinta décadas de vida, e não somente tenistas.






Incidência



Vários autores acreditam haver dois grupos distintos de pacientes com a patologia. Um grupo formado por pacientes jovens, atletas e que praticam intensamente atividades como tênis, squash, paddle e golfe, no qual o sobreuso é o fator preponderante. Este grupo corresponde a cerca de 5% dos pacientes. Destes, entre 10% a 50% apresentarão, em algum momento, um quadro de epicondilite. O outro grupo corresponde a 95% dos pacientes e é representado por pessoas entre 35 e 55 anos, nas quais o início dos sintomas é relativamente incidioso. Geralmente são pessoas que exercem atividades de repetição ou esforços intensos isolados, no trabalho ou em casa.



Ocorre igualmente entre os sexos e com maior freqüência em brancos.





Causa



A degeneração do tendão associada a esforços de tração do músculo provoca rupturas microscópicas nas fibras do tendão, que sofrem necrose devido à falta de irrigação sangüínea, que é deficiente nesta região.





Sintomas



A queixa mais freqüente é a dor localizada na região lateral do cotovelo e antebraço, com piora ao segurar objetos pesados ou mesmo uma xícara de café cheia ou erguer uma cadeira.





Diagnóstico



O diagnóstico é essencialmente clínico, com alguns testes especiais. A radiografia simples geralmente não apresenta alterações, sendo utilizada para excluir patologias ósseas. A ultra-sonografia pode ser utilizada como método complementar de diagnóstico e mais raramente é necessário o uso da ressonância magnética.





Tratamento



Ainda existem muitas controvérsias sobre o tratamento da epicondilite lateral do cotovelo, sendo este o foco principal desta diretriz.



Normalmente o tratamento é LONGO, levando em torno de 52 semanas (1 ano e 1 mês).



A curto prazo o tratamento com infiltração de corticóide tem se mostrado eficiente nas primeiras 6 semanas.



Após as 6 semanas (e não menos do que esse tempo) deve-se iniciar a Fisioterapia para obter os melhores resultados.



Pode-se usar órteses ou bandas de tensão em conjunto com a Fisioterapia para auxiliar as tarefas diárias.



A cirurgia apenas é indicada em casos onde o tratamento conservador não obteve resultados satisfatórios no período de 8-12 meses no mínimo.

 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DOR NO PESCOÇO... cervicobraquialgia.

A cervicobraquialgia é uma dor neurológica, causada por uma inflamação na origem ou no trajeto do nervo, devido à postura inadequada, tarefas repetitivas e sedentarismo. Esta acomete desde o pescoço até a extremidade das mãos.


A principal causa em adultos jovens é uma herniação do disco vertebral na região cervical, que comprime a raiz nervosa. Tudo isso se deve ao aparecimento de tensões musculares na região do pescoço na qual causam o desalinhamento da estrutura óssea que acabam comprimindo os tecidos ao redor, como disco vertebral e nervos. Já em idosos, a causa mais comum é por diminuição do espaço intervertebral e artrite.

Seus principais sintomas são dor, fraqueza e formigamento (parestesia) no pescoço e/ou irradiada para o membro superior. Há também dores de cabeça na parte posterior e dores irradiadas nas costas e região escapular.

Em casos mais graves quando não tratado pode levar à fraqueza, flacidez, perda dos reflexos, falta de coordenação, perda de força no punho e de realizar tarefas gerais com as mãos.

O diagnóstico é feito através do exame físico e pela história clínica. O exame de RX é solicitado para vizualizar à região comprometida, porém para confirmação do diagnóstico é feita uma RNM ou TC.

O tratamento é baseado na descoberta da causa do problema. O tratamento engloba tanto a forma tradicional com aparelhos (com função anti-inflamatória e analgésica - para auxiliar no manuseio posteriormente) como a RPG (Reeducação Postural Global - com função de alongar, alinhar e tracionar a cervical de forma lenta e progressiva), que traz grande alívio aos pacientes.

A RPG trabalha o indivíduo como um todo. Depois da avaliação completa é possível iniciar o trabalho, dando um enfoque na cervical, mas é feito o alinhamento do corpo todo nas posturas deitadas (rã no ar e rã no chão, por exemplo). É feita a apalpação na cervical para identificar como cada vértebra está posicionada (rodada ou inclinada). O trabalho feito com esta técnica é diretamente na estrutura óssea na qual irá ser feito o alongamento e a tração especificamente do músculo que está ligado à vértebra “doente”, e tudo isso é associado à respiração diafragmática para manter estabilizado o restante do corpo. Isso proporcionará um relaxamento da musculatura tensa e dessa forma aquela estrutura desalinhada aos poucos retornará ao alinhamento. Isso não significa que a lesão existente irá sumir, mas o tratamento impedirá a extensão da lesão e diminuirá os sintomas. A RPG usufrui de posturas para que não hajam compensações vindas de outras regiões do corpo (como ombros enrolados e tórax com pouca mobilidade) porque de nada adianta resolver o problema inicial, mas este futuramente acarretar outro malefício.