quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Suplementos

Sempre que pensamos em suplementação nutricional, a primeira idéia seriam os benefícios que os mesmos poderiam nos trazer. Realmente existem alguns suplementos, embora poucos, que podem trazer algum benefício à saúde humana. Temos que tomar muito cuidado, pois os efeitos da suplementação testada em animais pode não ocorrer em humanos, pois alguns suplementos são absorvidos e metabolizados por determinadas espécies e por outras não.


Porém, apesar e achar que a pessoa deve procurar algum tipo de suplementação apenas quando já esgotou as possibilidades de ingerir os nutrientes necessários através de uma alimentação balanceada, o texto de hoje fala sobre o que podemos encontrar nos suplementos consumidos, que não é mencionado nos rótulos e pode trazer sérios riscos à saúde.

Um estudo do Instituto Adolfo Lutz concluiu que um em cada quatro produtos comercializados como suplementos nutricionais para praticantes de atividade física tem substâncias de natureza esteroidal não declarados no rótulo.

Foram analisados 111 produtos pela técnica de cromatografia em camada delgada. 28 das amostras apresentaram substâncias esteroideais destinadas ao desenvolvimento de massa muscular, sendo que 7% tinham testosterona em sua fórmula.

O levantamento também apontou que 85,6% dos suplementos analisados não apresentavam informações de procedência e, das demais amostras, 5,4% eram nacionais e 9%, importadas. O trabalho mostrou ainda que a forma mais frequente de apresentação dos produtos foi a de cápsula, representando 41% do total de amostras analisadas, por apresentar uma maior facilidade na manipulação e incorporação de outras substâncias farmacologicamente ativas.

Infelizmente, em alguns suplementos que são vendidos no mercado, existe a possibilidade de estarmos consumindo substâncias indesejadas como: esteróides anabolizantes, sibutramina, diuréticos, estimulantes entre outras. Isso ocorre, pois suplementos alimentares são isentos de obrigatoriedade de registro sanitário na Anvisa. O órgão classifica os produtos como alimento, e não medicamento.

Antes de consumir qualquer suplemento, procure um nutricionista e compre produtos de fábricas conhecidas no mercado. Se você for um atleta, fica a sugestão de solicitar a análise desse suplemento, para evitar surpresas desagradáveis.
fonte: http://nutritips.blog.uol.com.br/arch2010-10-24_2010-10-30.html#2010_10-25_10_27_37-144488674-0
 
 
 
 

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