sexta-feira, 10 de junho de 2016

ESTRIAS, DE A-Z SOBRE ELAS!!!


QUEM NUNCA TEVE MEDO DELAS? E QUANDO APARECEM O  QUE FAZER?

O que é Estrias?

Quando  fibras elásticas de colágeno se rompem, formam cicatrizes na pele, normalmente causada por um estiramento da pele. As linhas são formadas por causa da diminuição da espessura da derme e da epiderme. Elas podem coçar e arder, mas em geral não apresentam sintomas com seu aparecimento.
Inicialmente elas são róseas ou arroxeadas, podem apresentar discreta coceira e são acompanhadas por um processo inflamatório local;  quando  vão  ficando mais antigas ficam brancas, já ocorreu uma atrofia mais intensa das fibras colágenas e elásticas, e não há inflamação envolvida. Em pessoas de pele morena ou negra as estrias podem aparecer com uma coloração mais escura do que seu (o) tom de pele.

Causas

As estrias normalmente se formam quando há estiramento da pele, que no geral é causado por um aumento do volume corpóreo. Esse aumento pode ocorrer por causa de gravidez, aumento de peso, colocação de prótese mamária, uso de anabolizantes, ou por fatores hormonais como o uso de estrógeno e hormônios adrenocorticais. O uso prolongado de tratamentos com corticoides também podem desencadear estrias no corpo. Fatores genéticos também podem estar envolvidos.

Fatores de risco

Em mulheres é mais comum encontrar estrias nos flancos, coxas, glúteos, abdômen e nos seios. Acontece muito quando a mulher entra na puberdade, cresce muito rápido, ou ganha peso em um curto espaço de tempo. Na fase adulta, durante a gravidez podem aparecer estrias no abdômen e nos seios. Outra causa comum, hoje, é o aparecimento após a colocação de próteses de silicone, por causa da distensão dos tecidos de forma abrupta.
Já em homens é mais comum nos ombros, braços e costas. Os que se submetem a musculação excessiva ou abusam de anabolizantes são os mais propensos. Em homens o ganho de peso e o crescimento abrupto também são causas de estrias.

Tratamento de Estrias

A eficácia do tratamento irá depender da fase em que a estria está, o local em que a estria se encontra e sua espessura. É importante lembrar que não há cura total, mas há significativa melhora em sua aparência. A genética do paciente, a raça, a idade e a produção de colágeno individual são fatores que também influenciam no sucesso do tratamento.
Além disso, quanto mais cedo iniciar-se o tratamento, maiores as chances de que os resultados sejam positivos. Há vários tipos de tratamento, desde cremes tópicos, aplicação de ácidos, laser e peeling.  Veja alguns dos procedimentos mais indicados:
  • Ácido retinóico: pode ser usado em casa mesmo, por meio de cremes e o paciente usa o ácido para estimular a produção de colágeno na região em que há a estria. É importante manter a pele sempre hidratada
  • Microdermoabrasão: Promove estímulo para reorganização dos tecidos da estria e facilita a penetração de outras substâncias, como o ácido retinóico. Deve ser feito com cuidado para evitar sangramentos no local
  • Infravermelho: a penetração da luz infravermelha produz aumento da temperatura na derme, chegando a 65°C, provoca desagregação do colágeno, contração do mesmo, e estímulo à produção do novo colágeno com remodelação da derme, e com isso modificação da aparência da estria
  • Laser ablativo e fracionado: é uma excelente opção de tratamento, tem um dano térmico controlado e requerem poucas sessões. Esse método é eficaz em estrias antigas. Uma desvantagem do tratamento é o desconforto na hora das aplicações
  • Laser não-ablativo: tem ponteiras precisas que não machucam a epiderme, portanto, podem ser realizados em qualquer tipo de pele e época do ano, mas demandam um maior numero de sessões
  • Subcisão: procedimento cirúrgico no qual através de uma agulha apropriada faz-se uma ruptura das traves de fibrose produzindo hematoma no local, podendo associar a esse tratamento a sutura da estria ou o preenchimento das áreas atróficas com ácido hialurônico.
  • Fonte: Dra. Tatiana Gabbi, dermatologista e médica assistente do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (CRM-SP 104.415)
  • Roberta S. Cavenaghi -Fisioterapeuta

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