quinta-feira, 30 de julho de 2015

Você conhece Treinamento Intervalado? Sabe par que serve?

A cada dia surgem novas propostas de treinamento físico voltadas para o emagrecimento (redução de gordura) que sejam mais eficientes e mais econômicas – tanto no bolso quanto na rotina das pessoas. Neste texto conheceremos um pouco mais a fundo sobre uma dessas propostas.
Com tantos métodos a nossa disposição, não há mais tanta certeza sobre o que é de fato dirigido a nós, haja vista que as abordagens comumente utilizadas (atividades aeróbicas de longa duração) não têm sido muito eficientes na redução da gordura corporal. Instituições como o NIH (National Institute of Health, EUA)¹ apontam a eficiência das abordagens antigas como “modesta” para redução de peso corporal (redução de apenas 2 a 3% no peso ou IMC, ao longo de um período de treinamento) por exemplo. Nessa perspectiva, temos estudado propostas mais eficientes que apresentem coerência e respaldo científico dentro do processo de emagrecimento através da atividade física, propostas para aplicarmos com coerência em nosso espaço de Treinamento Funcional, a Physioterapia & Consultórios. Como consequência dessas buscas nos deparamos com os crescentes estudos sobre o Treinamento Intervalado de Alta Intensidade [High-Intensity Interval Training (HIT ou HIIT)].

O HIT é uma proposta de atividades físicas cíclicas – corrida, ciclismo, natação etc., aplicadas em alta intensidade por um curto período de tempo com intervalos de descanso; como exemplo, na corrida aplica-se 30 segundos de estímulo intervalados por vinte segundos de descanso, repetindo esse ciclo de 7 a 10 vezes. Entretanto, a eficiência do HIT é dada pela administração adequada dos estímulos e descansos, sendo altamente recomendado a presença de um profissional de Educação Física que domine esse campo. Com relevância ainda maior, a intensidade é prescrita a partir das medidas da Capacidade Aeróbica Máxima (VO2máx) e/ou Frequência Cardíaca Máxima (FCmáx), este aspecto é o mais importante dentro do treinamento intervalado de alta intensidade, e deve ser rigorosa e responsavelmente controlada.
A importantíssima revisão de literatura conduzida pelo professor Martin Gibala² da McMasterUniversity, Canadá, propõe que o HIT é igual ou ainda superior aos protocolos de treinamento de longa duração e baixa intensidade (treino aeróbio contínuo), com a vantagem de poder ser realizado com uma duração muito menor (variando de 4 a 20min). As transformações metabólicas promovidas pelo HIT geram adaptações físicas importantes também para a saúde, aumentando a capacidade respiratória, a força muscular e o sistema cardiovascular.
Por fim, é de suma importância garantir a segurança na aplicação desse tipo de treinamento – conhecer as capacidades físicas de quem está sendo treinado, bem como o histórico clínico pessoal e familiar, além de um respaldo médico,são recomendações essenciais. Os protocolos de HIT podem ser adaptados ao longo do tempo iniciando com intensidades mais baixas e com intervalos maiores, sendo aos poucos aumentado a exigência do esforço no treinamento³. Assim, novos estudos estão a passos largos sendo realizados e certamente trazendo mais solidez para as abordagens intervaladas, incluindo também o treinamento resistido como estratégia para redução de gordura corporal.
Em nosso espaço, a Physioterapia & Consultórios, nossos instrutores/professores estão sempre em busca do que há de mais novo e mais eficiente dentro do universo científico para aplicar à realidade dos nossos clientes. Promovendo um trabalho integrado entre profissionais de Educação Física, Nutrição e Fisioterapia, nossa equipe está mais do que preparada para proporcionar o melhor serviço para a sociedade, seja na saúde, na performance e/ou na estética, o importante é salientar que estamos alinhados com o que é eficiente.

Nárlon Cássio Boa Sorte Silva, Profissional de Educação Física e Personal Trainer (CREF: 123192-G/SP).
1.    NIH (1998). Clinical Guidelines on the Identification, Evaluation, And Treatment of Overweight and Obesity in Adults. Disponível em: http://goo.gl/4r2aCn
2.    Gibala, M. J. et al. (2012), JounalofApplyedPhysiology. 590.5 pp 1077–1084. Disponível em:http://goo.gl/dWj98b

3.    Gentil, P. (2014), Emagrecimento: Quebrando Mitos e Mudando Paradigmas. Edição Independente: Charleston, SC, USA.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Pilates no auxílio da perda de peso.

A concepção do Pilates, na década de 1920, por Joseph Pilates, tinha como objetivo integrar corpo, mente e espírito por meio de um exercício vigoroso e alcançar uma vida mais plena e feliz. A partir desta máxima, diversos adeptos foram descobrindo na atividade outros benefícios inerentes ao físico, como um corpo mais esculpido, tonificado e em forma – o que leva muitos novos alunos à procura da modalidade nas academias todos os dias. Entretanto, segundo Selma França, especialista em clínica de dor e educadora da Physio Pilates, o método é bem abrangente e, dependendo de um conjunto de coisas, pode servir como aliado para diversos objetivos que ajudarão você a, inclusive, emagrecer. “Como todas atividades físicas, o Pilates gera um gasto calórico, o que leva a diminuição de gordura corporal. Porém, é uma atividade com benefícios muito maiores. Ela está voltada à melhor circulação do sangue, oxigenação e aumento da capacidade vital”, explica. “Dependendo do metabolismo e de outros cuidados, como uma alimentação regrada, frequência e disciplina, certamente a atividade proporcionará uma mudança visível da massa gorda pela magra”, revela.
Quando associada a outras práticas, o favorecimento corporal torna-se ainda maior. “O Pilates cumpre a função de preencher lacunas deixadas por outros esportes, ou seja, quando associado a outras práticas, potencializa resultados de maneira extraordinária. Aliar à corrida, por exemplo, ajuda a preparar a pessoa para uma demanda grande de impacto nas articulações, minimiza lesões, além, é claro, de facilitar na perda de peso”, comenta a Selma. “Mas é importante destacar que um plano adequado e a maior frequência em qualquer atividade física que irá fazer com que o seu corpo se modifique”, complementa.
A regularidade do exercício deve ser medido por meio de avaliação de pessoa para pessoa, mas é fundamental ter em mente que a frequência é de extrema importância. “A individualidade biológica e a especificidade é essencial de ser analisado, mas normalmente, três vezes por semana intercalada promove grandes resultados ao individuo”, explica Selma. Portanto, a orientação de profissionais especializados não deve ser deixado de lado na hora de apostar em um programa de exercícios, especialmente com demandas específicas, como a de emagrecimento.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

CRIOLIPOLISE POR MARIANA NEGRÃO.

A criolipólise é uma técnica conhecida popularmente como a técnica que congela gordura. É uma técnica relativamente nova e que vem lotando as clínicas de estética. É uma técnica não invasiva de redução de gordura localizada através do resfriamento controlado e localizado que promove uma paniculite localizada e modulação da gordura (Avram et al, 2009)

 A técnica surgiu em 2008 mas só se tornou disponível apos pesquisas em 2012. Surgiu após cientistas de Harvard observarem uma patologia chamada paniculite do picolé, onde se nota uma diminuição do volume dos lábios em consequência do consumo frequente de picolés (e alimento gelados) em crianças, os estudiosos começaram a perceber que as células adiposas seriam mais sensíveis ao frio e iniciaram-se as pesquisas nesse sentido. 

(sydey et al 2009) Exame in vitro da resposta dos adipócitos ao frio demonstrou que o  resfriamento dos adipócitos a temperaturas acima do congelamento,  porém, abaixo da temperatura corporal normal resulta em apoptose  mediada por morte celular, o que sugere que criolipólise produz uma  lesão apoptótica no tecido adiposo após a exposição do tecido ao frio  por um período de 30 a 60 minutos. Além disso, a resposta inflamatória  subseqüente pode causar dano adicional aos adipócitos não imediatamente afetados pela a exposição  ao frio (Coleman et a.,2009; Mulholland, Paul, Chalfoun, 2011)

 Avram & Harry (2009)  citam que existem evidências concretas que apontam para um processo inflamatório das células adiposas e sua consequente morte por apoptose (uma autodestruição celular ordenada) que surge em decorrência da exposição prolongada a baixas temperaturas e dessa forma seria possível uma redução na camada adiposa. A apoptose das células gordurosas (adipócitos) é iniciada quando essas células são resfriadas a temperaturas de 0°C!  É necessária uma maquina que consiga promover esse resfriamento controlado. Segundo alguns fabricantes os equipamentos podem chegar a -10 graus para promover a resposta adequada. 

Avram & Harry (2009) concluem que apesar dos mecanismos de ação ainda não estarem esclarecidos completamente a técnica é segura e eficaz. Urzdo et al realizaram uma revisão bibliográfica sobre a criolipolise e concluem que são necessários novos estudos para elucidar o mecanismo de ação da técnica mas que a maioria dos autores relata uma diminuição de 20 a 26% de gordura em uma única sessão do equipamento em pacientes não obesos.
Texto do site:http://perolasdaestetica.com.br/2014/07/01/criolipolise-e-suas-perolas/

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Quem achava que a massagem era coisa de desocupado, agora também é de esportistas, e praticantes de atividades intensa.




Quem treina quer ter uma performance, e corre atras de alimentação, treinos diferentes, e esquece de preparar o  principal os músculos. Veja como  a Physioterapia pode te ajudar.
Além de planos específicos para treinamento, temos os valores que você procura.






Toque de cura de massagem pode ter mais a ver com o DNA do que com boas mãos.  Um novo estudo revelou, pela primeira vez, como a massagem facilita a amassar-músculos doridos e a  desligar os genes associados com a inflamação e ligando os genes que ajudam os músculos  a curar. A descoberta contradiz afirmações populares que a massagem elimina o ácido láctico ou resíduos de produtos para fora de músculos cansados ​​e poderia trazer nova credibilidade médica para a prática.
  Apesar da popularidade da massagem, os pesquisadores sabem muito pouco sobre seus efeitos nos músculos. Estudos anteriores conseguiram mostrar apenas que uma massagem bem administrada pode reduzir a dor, mas ninguém jamais identificada como. A evidência escassa faz muitos médicos não terem certeza, se não totalmente cético, do método.
 Mark Tarnopolsky, pesquisador neurometabólica na Universidade McMaster, em Hamilton, no Canadá, foi um desses médicos, até que sofreu uma lesão muscular grave em um acidente de esqui aquático há 4 anos. Massagem terapêutica era parte de seu regime de reabilitação, e foi tão eficaz em aliviar a sua dor que ele tornou-se determinada a rastrear o mecanismo que o fez sentir tão bem.  "Eu pensei que tem que haver uma base fisiológica para isso", diz ele.  "E, sendo um cientista celular, meu interesse é na base celular."
  Então Tarnopolsky e colegas, incluindo o coordenador de sua reabilitação, recrutou 11 jovens dispostos a exercer, em nome da ciência.  Os indivíduos foram submetidos a uma sessão de ciclismo vertical esgotante que deixou seus músculos danificados e doloridos.  Dez minutos após o seu treino, o massagista massageou uma de suas pernas. Enquanto isso, os pesquisadores recolheram amostras de tecido de quadríceps dos músculos voluntários, uma vez antes do treino, outra 10 minutos após a massagem, e outra três horas após o treino, e compararam os perfis genéticos de cada amostra.
Os pesquisadores detectaram mais indicadores de reparação celular e inflamação nas amostras pós-treino do que nas amostras pré-treino.  Isso não surpreendê-los, pois os cientistas sabem que o exercício ativa genes associados com a reparação e inflamação. O que pasma eram as claras diferenças entre as pernas massageadas após o exercício. Os pés massageados tinham mais 30% de PGC-1 alfa, um gene que ajuda as células musculares construir mitocôndrias, os "motores" que transformam alimentos de uma célula em energia.  Elas também tinham três vezes menos NFkB, que se transforma em genes associados com a inflamação.
Os resultados, publicados on-line na Science Translational Medicine, sugerem que massagem suprime a inflamação que acompanha o exercício, promovendo uma cicatrização mais rápida .  "Basicamente, você pode ter seu bolo e comê-lo", diz Tarnopolsky. Ele acrescenta que o estudo não encontrou nenhuma evidência para apoiar reivindicações muitas vezes repetidas que a massagem elimina o ácido láctico, um subproduto do esforço de longo responsabilizado por dor muscular, ou resíduos de produtos de músculos cansados.
 "Este é provavelmente o melhor estudo que eu vi que olha para a base biológica para a massagem terapêutica", diz Thomas Best, um médico do esporte na Ohio State University, em Columbus, que tem estudado os efeitos da massagem em animais.  Ele observa que seria uma experiência difícil reproduzir porque não há duas massagens idênticas, mas que ele chama de os resultados "convincentes", no entanto.
 Tarnopolsky, por exemplo, é um convertido. "Não há dúvida de que estou indo visitar a massagista com mais frequência", diz ele.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

FISIOTOX E O PODER CURATIVO DO CORPO

Em maio de 1905 nascia em Herford, província da atual República Hans-Heinrich ReckewegFederal da Alemanha, Hans-Heinrich Reckeweg. Estudou medicina em Würzburg com doutorado em Bonn. Em 1936 fundou a empresa HELL Biológica GmbH, uma das maiores empresas fabricante de remédios homeopáticos.
Foi considerado o pai da homotoxologia desenvolvida entre 1948 e 1949. Em 1955 publicou seu livro sobre homotoxinas e terapia antihomotóxica. Faleceu em junho de 1985 em Baden-Baden deixando um grande legado sobre esta terapia.
O termo homotoxologia consiste em três palavras: “homo” significa homem, “tóxico”, que é derivado da toxina ou veneno e finalmente “logia”, derivado do grego que significa estudo.
Em resumo, pode-se definir a homotoxologia como o estudo da influência de substâncias tóxicas para os seres humanos.
O homotoxologia é um conceito relativamente fácil de compreender tanto para os médicos e terapeutas de medicina complementar quanto para os da medicina convencional, embora à primeira vista, esses tipos de medicina possam parecer opostos um ao outro.
Isto ocorre devido aos avanços na biologia molecular, o que torna mais evidente os mecanismos de ação dos antihomotóxicos.
A terapia antihomotóxica trabalha com o conceito de o organismo possuir mecanismos reflexos. O termo detoxificar visa desintoxicar o organismo por estes processos reflexos impondo processos naturais de desintoxicação, pelos quais o organismo se vê apto a ficar livre de determinadas toxinas.
Num processo de inovoção tecnológica o Grupo Fisioquantic® está apresentando a linha de produtos naturais e frequênciais denominada FISIOTOX Quantic.
Fisiotox---Encarte-8Atualmente são 24 moduladores frequênciais que visam proporcionar a Vicariação Regressiva que espelha o processo de desintoxicação e regeneração do organismo, sem o qual se torna impossível a reversão dos quadros crônicos e degenerativos e consequente reconquista da saúde física, emocional e mental.
Os acordes frequênciais que compõem os produtos da linha FISIOTOX, foram rigorosamente desenvolvidos, selecionais e processados com moderna tecnologia, baseados em 3 etapas:
  • Estudos avançados em Detoxificação Quântica
  • Identificação de florais que atuam como matérias-primas nos processos de detoxificação e desenvolvimento de um novo sistema de modulação frequencial.
  • Detoxificação do organismo de forma natural e saudável através de frequênciais da linha FISIOTOX.
Fisiotox---Encarte-6
Esta linha de produtos vem complementar as demais linhas responsáveis por tratar o terreno biológico e restaurar a qualidade de vida.
Agora fica formada a tríade para restauração da saúde quântica.
A Terapia Frequencial Floral com Essências Vibracionais da linha de produtos Fisioquantic® não têm impacto direto sobre a bioquímica do corpo, como os alimentos, medicamentos farmacêuticos ou drogas psicoativas. Não são medicamentos que interferem na sua ação, pois não possuem princípios ativos. Atuam por ressonância vibratória. Tem um efeito de reequilíbrio energético de tudo aquilo que está desestabilizado, desarmonioso e vibrando em baixa frequencia.
Para aplicar a Terapia Frequencial utilizando os produtos Fisioquantic®, inicialmente será necessário realizar a leitura da energia do organismo e identificar os desequilíbrios relacionados com o processo natural de detoxificação.
Se você quer se beneficiar desta terapia, entre em contato conosco através deste blog e fique sabendo da aplicabilidade dos Moduladores e Indutores Frequencias para o equilíbrio da sua saúde.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Musculação: Saiba como fazer exercícios sem sobrecarregar os joelhos

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Como fazer exercícios na musculação sem sobrecarregar os joelhos?
Ao mesmo tempo em que o joelho é a maior articulação do corpo humano, sustentando todo o peso, é mais propenso a desenvolver lesões.
Por isso é importante distribuir a carga nas diferentes articulações, principalmente na hora da malhação.
Durante a musculação a postura adequada para a realização dos exercícios físicos e o repouso entre os treinos são  fundamentais para evitar a sobrecarga articular.
Os problemas mais comuns causados pelos erros cometidos na hora da musculação são desgaste da cartilagem, dos meniscos, lesões nos tendões e ligamentos do joelho.
Exercícios que envolvem o agachamento ou o legpress com excessiva flexão de joelhos podem forçar a cartilagem da patela, meniscos, tendões e ligamentos. Além disso, a pessoa ainda pode desenvolver a tendinopatia, uma inflamação nos tendões.
A cadeira extensora utilizada nos treinos e na aula de musculação também pode pressionar a cartilagem e acelerar o processo de degeneração.
Já os exercícios de flexões de joelho que trabalham os músculos posteriores das coxas (isquiotibiais) quando realizados em excesso podem desequilibrar o alinhamento dinâmico de todo o membro inferior.
E como se não bastassem todos esses problemas, os exercícios podem desenvolver uma lesão chamada condromalacia patelar, que afeta a cartilagem entre a patela e o fêmur, sendo considerado o início do desgaste da cartilagem.
Essas patologias podem ser desenvolvidas após a prática de exercícios não apropriados. Um dos pontos-chave que vem sendo abordados como forma de prevenção é o fortalecimento dos músculos do complexo posterolateral do quadril, ou seja, glúteo médio, máximo e pequenos rotadores laterais.

Na hora de malhar

Para proteger os joelhos, é importante realizar um aquecimento com esteira, bicicleta ergométrica ou movimentos de membros superiores antes de praticar qualquer exercício ou modalidade esportiva, como futebol, tênis ou vôlei. Para quem pratica atividade física e faz musculação o cuidado deve ser redobrado, principalmente durante o treino. Veja qual é a maneira certa de fazer a musculação:

Agachamento

O ideal é agachar com o quadril para trás, evitando a anteriorização excessiva dos joelhos, principalmente evitando que o joelho passe a linha dos pés. Uma leve inclinação anterior do tronco também pode ser útil para diminuir a força compressiva no joelho.
Abdominal
Apesar do abdominal não ser um exercício de musculação, ele é um dos principais exercícios das academias. É importante ficar atento à posição do pescoço e manter o abdominal contraído para não machucar a coluna e garantir o fortalecimento abdominal. Além disso, um trabalho de conscientização dos músculos abdominais profundos (CORE ou estabilização segmentar) é fundamental para prevenir problemas lombares. A boa notícia é que com a orientação de um profissional é possível malhar e conseguir bons resultados sem se preocupar com as lesões.
Veja esta e outras matérias em www.ojoelho.com.br
Fonte – Prof. Dr. Thiago Fukuda, fisioterapeuta da Santa Casa de São Paulo, especialista no grupo joelho, quadril e esporte.

Reconhecimento ao atendimento individual em Fisioterapia

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Com a decisão do Ministério Público Estadual, que acatou a denúncia do CREFITO-13, orientando a participação do PROCON-MS na fiscalização das clínicas de Fisioterapia de Dourados, a qualidade da assistência fisioterapêutica oferecida aos usuários de clínicas de Mato Grosso do Sul ganha outra versão. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de MS já tem história, lutando por medidas que ofereçam maior dignidade aos profissionais de Fisioterapia e agora, a coibição da prática de atendimentos múltiplos é uma conquista inédita e que deve ser seguida por municípios de todo o país.
O quadro de cada paciente é específico. Assim como outros profissionais da saúde precisam atender individualmente para garantir a eficiência do trabalho a ser aplicado, com o fisioterapeuta não é diferente. As necessidades de cada paciente são únicas, logo o procedimento que o fisioterapeuta irá adotar deve ser diferenciado e não aplicável a vários usuários. Mas, infelizmente, a desvalorização do profissional ainda é grande, com remunerações ínfimas que obrigam o fisioterapeuta a alterar o atendimento individual de seus pacientes para suprir o mínimo de suas necessidades. A consequência dessa realidade na área é a mesma para a grande maioria: profissionais frustrados e pacientes insatisfeitos com os tratamentos.
Os planos de saúde pagam quantias irrisórias aos profissionais por um atendimento fisioterapêutico e, além disso, permitem poucas seções aos seus clientes, o que, geralmente, é insuficiente para a recuperação dos pacientes. O tratamento particular, por sua vez, tem contraste considerável no tocante aos valores e qualidade do atendimento, mas a parcela de profissionais que podem trabalhar em seus próprios consultórios ainda é mínima. Muitos fisioterapeutas acabam, então, sujeitando-se aos valores baixos compensados com múltiplos atendimentos por vez e a Fisioterapia, nesses casos, torna-se pouco resolutiva, gerando pacientes descrentes do nosso potencial.
A medida adotada em MS deve ser um referencial aos outros municípios do país que também estão inseridos nesse modelo retrógrado de atendimento fisioterapêutico. Nós, fisioterapeutas, devemos valorizar as habilidades que cultivamos. E essa valorização consiste em adotar iniciativas que nos deem direito a salários respeitáveis e equivalentes à importância dos serviços que prestamos. Aceitar salários desprezíveis para conseguir pagar as contas no final do mês não é uma atitude de respeito a você mesmo e a sua capacidade profissional. Com uma remuneração justa, nossa carga de trabalho tende a ser menos pesada e isso, naturalmente, refletirá na qualidade e eficiência do trabalho executado, evitando recorrências nos usuários da Fisioterapia, após o fim do tratamento.
Com a valorização merecida de nossa profissão, nossos pacientes também só têm a ganhar!
Grande abraço,
Helder Montenegro.


A posição do quadril no SLR influencia na ativação entre o glúteo médio e o tensor da fáscia lata?

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Fraqueza do Glúteo Médio (Gmed) está associada com algumas lesões da extremidade inferior, incluindo síndrome de fricção da banda iliotibial e síndrome da dor femoropatelar. Nós, clínicos usamos diversos exercícios de fortalecimento para os abdutores do quadril tais como o SLR em decubito lateral(DL), apoio unipodal, deslocamento lateral com theraband, e os hops laterais.
Entre muitos exercícios, o SLR em DL é muito usado, principalmente na fase inicial de um programa de reabilitação, progredindo mais tarde para exercícios mais funcionais como os de apoio unipodal. Músculos sinergistas como o quadrado lombar e o tensor da fáscia lata (TFL) podem ser ativados durante o SLR em DL. Um estudo prévio demonstrou que o uso do PBU (Stabilizer®) durante o SLR em DL diminue a participação do TFL e aumenta a atividade do Gmed. No entanto, não há nenhum método reportado que evite a atividade excessiva do TFL (a não ser um boa orientação).
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Pessoas com fraqueza do Gmed podem compensar com a ativação do TFL durante a realização do SLR em DL. Quando o TFL é ativado para compensar um Gmed fraco, ele pode tornar-se dominante por uso repetitivo. Um TFL dominante pode contribuir com dores no quadril, na lombar e no aspecto lateral do quadril.
O estudo de Lee et al (2013) teve como objetivo determinar os efeitos de diferentes rotações do quadril (SLR neutro(SLRN), rotação medial(SLRRM) e rotação lateral(SLRRL)) no plano transverso na atividade EMG do Gmed e TFL e ainda investigar a relação de ativação Gmed:TFL. 20 estudantes saudáveis participaram do estudo.
Os resultados mostraram que o SLR RM resulta em maior ativação do Gmed e maior raio de ativação Gmed:TFL, isto é, o Gmed está mais ativo que o TFL quando o quadril estiver em Rotação Medial durante o SLR em DL. É ISSO MESMO!!!! ROTAÇÃO MEDIAL. McBeth et al (2012) investigou o SLR com rotação lateral com o raciocínio de se ter uma maior ativação do Gmed que é um rotador medial. Os resultados contrariaram o raciocínio, a atividade do TFL aumentou ao passo que ado Gmed diminuiu.
A explicação dos autores é que com o quadril rodado lateralmente, a gravidade exerce um “pull” (puxa) o quadril para uma extensão e coloca a linha de ação do TFL em uma posição mais anterior ao eixo do quadril. Desta forma o TFL pode contrair mais contra a gravidade comparado ao Gmed durante o SLRRL em DL. Um possível mecanismo para explicar o achado do estudo (Gmed mais ativo no SLRRM) é que o Gmed foi colocado na sua posição mais alta numa secção cruzada (cross-section) da coxa superior quando a contração isométrica era mantida. Assim, o Gmed estava numa posição favorável para ser ativado para sustentar o SLRRM isométrico e contrabalancear o pull para baixo da gravidade. Outra explicação para este achado, o GMed tentaria contraagir o rolamento anterior da pelve no plano transverso.
O estudo também demonstrou que o SLRRM é o melhor exercício entre os 3 SLR para aumentar o raio de ativação muscular Gmed:TFL. Os autores relatam que todas as precauções para evitar o crosstalk foram tomadas para maximizar a confiabilidade do sinal EMG.

Nota do Prof. Ft. Adriano Pezolato:

adriano pezolato
Para mim é uma novidade. Já usava o SLR feito com o calcanhar na parede para minimizar a dominância do TFL em pacientes com o Gmed fraco, dando maior ênfase ao Gmed ao evitar a flexão do quadril durante o SLR. Cheguei a usar o raciocínio de incorporar a rotação lateral no final da ADM do SLR para aumentar ainda mais o desafio para o Gmed principalmente as fibras posteriores que são extensoras e rotadoras laterais. Com base em achados recentes, a minha intenção está equivocada, uma vez que este e outros estudos demonstraram maior ativação do TFL no SLRRL.
Há anos que só faço o SLR lateral com o joelho para fora da maca, para colocar os músculos abdutores numa posição alongada e a partir desta posição solicito abdução do quadril até a horizontal, sempre orientando o paciente a levar a perna para trás(extensão do quadril) e jamais para frente. Muitos pacientes acham dificílimo o exercício, principalmente os que tem o Gmed muito fraco. É também uma das minhas estratégias para trabalhar a relação Gmed:TFL, dando maior ênfase ao Gmed. Vide foto

Fisioterapia para gestante

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fisioterapia-gestante
A gestação é um período de muitas transformações físicas e emocionais para a mulher e, durante esse momento gestacional, uma das maiores preocupações da mãe é com o bom desenvolvimento do bebê. Esse, entretanto, não deve ser o único cuidado a ser tomado, pois o corpo da gestante também merece uma atenção especial. Essa atenção não consiste, apenas, em realizar o pré-natal regularmente, alimentos saudáveis e balanceados devem fazer parte da dieta da gestante bem como a prática adequada de atividades físicas, uma vez que elas ajudam a mulher na hora do parto, preparando o seu corpo e ainda amenizam os efeitos que as alterações corporais podem causar.
Uma vez liberada por seu médico de confiança e acompanhamento gestacional, uma boa atividade para a mulher grávida é a fisioterapia para gestante. Mas é indispensável que a futura mamãe passe por uma boa avaliação, para só depois iniciar os exercícios sem receios quanto a sua saúde e a do bebê. O planejamento das atividades é realizado de acordo com os dados obtidos na avaliação prévia do estado da paciente. Questões como antecedentes familiares, histórico da gestação até aquele momento e as condições físicas e posturais da gestante são analisadas de modo a viabilizar exercícios corretos e de acordo com os próprios objetivos da gestante.

Exercícios para a gestante

Essa fisioterapia obstétrica oferece exercícios apropriados para ajudar a gestante a passar pelas alterações naturais da fase da melhor maneira possível, reduzindo os desconfortos e ajudando na saúde da mãe e do bebê. Exercícios respiratórios para o relaxamento, exercícios de correção postural, de flexibilidade, de alongamento, bem como os exercícios destinados ao metabolismo e a preparação para o parto fazem parte dos objetivos dessa fisioterapia. O trabalho realizado estimula o ganho de força muscular de membros inferiores, superiores, lombar, abdômen e também do assoalho pélvico.
fisioterapia para gestante propriamente dita pode ser iniciada a partir do segundo trimestre de gestação, cada exercício é traçado de modo a obedecer às particularidades de cada fase gestacional bem como aos objetivos individuais de cada gestante e os benefícios são variados:
- Diminui a incidência de dores lombares, nas articulações, pernas e pés;
- Melhora a postura;
- Reduz os possíveis inchaços e as câimbras;
- Amplia a consciência corporal;
- Estimula a irrigação sanguínea, melhorando a circulação e aliviando a tensão nervosa;
- O fortalecimento, em especial, dos músculos do assoalho pélvico, ajuda a oferecer maior apoio ao peso extra da gravidez e a prevenir a incontinência urinária, além de ser extremamente importante para o parto normal e também para evitar complicações no pós-parto;
- Minimiza a propensão a complicações como hipertensão e diabetes gestacional;
- Ajuda a manter a condição física anterior à gestação;
- Aumenta a disposição para a realização de atividades do dia-a-dia;
- Favorece o parto e o pós-parto, tornando esses momentos bem mais tranquilos;
- Reduz os níveis de estresse;
- Proporciona bem-estar mental;
- Controla o peso;
- Aumenta a autoestima;
- Melhora a qualidade do sono.
A gestação é um período para movimento, o sedentarismo só vai prejudicar a saúde da mãe e do bebê. Esse momento de gravidez, parto e aleitamento exige bastante do corpo da mulher, então, quanto mais ela cuidar de seu estado físico e emocional, melhor poderá aproveitar a fase e com saúde para ela e seu filho.

Seu próprio corpo prejudica sua postura

Assunto: Textos para pacientesAproveite para recomendar aos amigos: 
 
Sobrepeso, seios grandes e problemas de visão causam dor nas costas.
seios grandesNão é só a má postura ao sentar, ao usar o computador, dormir, assistir televisão que prejudicam a sua coluna e geram dores nas costas. O corpo humano é uma balança, se algo pesa de um lado, há músculos e articulações sendo sobrecarregados do outro.
Sobrepeso A sobrecarga causada pelo excesso de peso pode causar sérios problemas de coluna, estar com o Índice de Massa Corporal (IMC) elevado, agravado a existência de uma barriga saliente, faz com que o indivíduo desloque o centro de gravidade da coluna para frente, desequilibrando a estrutura corporal e causando constantes dores nas costas. O disco intervertebral fica desgastado e pode causar a famosa hérnia de disco. Sendo obrigatória a perda de peso como parte do tratamento para o fim das dores. O excesso de peso ainda pode ser mais prejudicial quando os músculos do abdômen estão fracos, pois essa classe de músculos precisa estar sempre forte para estabilizar e manter o alinhamento da coluna. A prática de exercícios físicos é necessária a todos, não só para os que precisam emagrecer. Quem está acima do peso deve procurar um profissional que oriente os exercícios que devam ser adequados à realidade de cada pessoa.
Tamanho dos seios Outro problema associado à dor nas costas para o caso das mulheres são os seios grandes. Muitas querem ter peitos maiores e não sabem que também existem desvantagens, pois o aumento do tamanho dos seios como implante de próteses de silicone pode influenciar na postura, provocando sérias dores nas costas sem nenhum outro fator desencadeante. O corpo muitas vezes não está preparado para suportar o acréscimo de peso dos seios. O peso da parte da frente é suportado pela coluna que acaba cedendo à pressão e alterando a postura. A postura arqueada é provocada pela tensão física, os ombros caem para frente e os seios para traz. Seja devido à genética, a vaidade ou a chegada da gravidez (aumentam bastante o tamanho com o leite produzido), os seios grandes podem fazer com que as mulheres adotem uma postura inapropriada para que o corpo consiga suportar o peso causado pelo tamanho dos seus seios. É preciso procurar a ajuda de um profissional antes que problemas mais sérios de coluna se desenvolvam e se instalem, necessitando de tratamento em tempo integral. Somente um profissional especializado pode avaliar se o tamanho dos seus seios precisa de cirurgia redutora das mamas ou se o uso de sutiãs grandes e fortes, com alças anatômicas pode suportar o peso sem que precise adotar posturas erradas. Fazer exercícios que fortalecem a musculatura das costas associados a alongamentos dos músculos, principalmente os peitorais ajudam bastante a suportar o peso dos seios e corrigir a postura.
Visão e Postura Problemas com a visão podem também afetar diretamente a postura. O sistema visual é responsável por manter o equilíbrio do corpo, assim qualquer alteração visual não tratada pode afetar a postura. A mais comum é a hiperlordose cervical (projeção do corpo para frente), pessoas com esse problema esforçam-se para lançar o olhar mais adiante e o corpo compensa fazendo uma cifose torácica (corcunda) com o objetivo de manter o equilíbrio. Outro caso é de pessoas que possuem problemas de visão para ler e encurvam as costas de maneira a aproximar do texto a ser lido ou do objeto a ser observado utilizando-se de uma postura inadequada. Por isso, caso perceba-se que há algum problema relacionado à visão juntamente a dor nas costas deve-se procurar um oftalmologista para tratar a causa do problema.
As estatísticas apontam que 85% da população do mundo já teve ou terá algum tipo de dor nas costas, sendo em maior probabilidade para faixa etária de 30 a 50 anos. Pessoas que fazem parte deste grupo são mais exigidas socialmente e profissionalmente, diminuindo o tempo dedicado à prática de exercícios, alongamentos, cuidados médicos, além do ganho de peso repentino se tornar fato mais comum.
 Como é o tratamento de RPG? A RPG deve ser aplicada por fisioterapeutas RPGistas, ou seja, que participaram do curso preparatório ministrado por Philippe Souchard.  O tratamento consiste em consultas de 1 a 2 vezes por semana com cerca de 1 hora ou mais de duração de acordo com a necessidade a ser avaliada pelo fisioterapeuta acompanhante. Logo na primeira avaliação pode se ter uma idéia do tempo a ser dedicado e da duração do tratamento.Os resultados aparecem em torno da décima sessão e atingem sucesso em até 90% dos casos. O campo de aplicação é enorme e o método de tratamento deve elevar-se ao nível de complexidade de cada caso ou patologia.

Músicos também devem manter a postura correta. Veja 6 dicas.

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Falamos sempre de manter uma boa postura. Agora devemos nos lembrar desses profissionais que trabalham por horas seguidas e que dependem de seu corpo para tocar e às vezes até segurar seu instrumento. Então, como o músico pode fazer para ter uma  postura correta na apresentação?
musico-postura-correta
• Cuidando inicialmente dos pés, estes devem estar confortáveis e o peso do corpo deve ser distribuído igualmente pela borda externa dos pés.
• Para uma postura adequada, a fim de não gerar lesões, os músculos do corpo todo devem estar relaxados, principalmente os da região do pescoço e ombros, pois é onde se localizam os músculos muito importantes para a respiração e a sonoridade.
• A cabeça deve permanecer bem equilibrada e reta em relação a coluna, como se existisse uma linha bem no centro da cabeça a segurando.
• Quando os braços estiverem livres, podem ser usados para se comunicar com o público e se expressar.
• Para os que trabalham sentados, o importante é manter as curvas da coluna, apoiar os pés totalmente ao chão, apoiar a coluna no encosto, tanto ao tocar quanto no repouso e posicionar de um jeito confortável o instrumento. Procure evitar ao tocar sentado: encolher os ombros, cruzar as pernas, esticar as pernas para frente, segurar a cadeira com as pernas.
• A posição em pé evita alguns vícios da má postura. Porém, deve se atentar quanto a curvatura da coluna, procurando manter essa ereta e não curvar exageradamente o pescoço.
Vale lembrar, que a postura está presente no nosso dia a dia, não somente dos profissionais músicos, e temos a responsabilidade de controlá-la, corrigindo as alterações para não nos depararmos com consequências negativas futuramente.
A fisioterapia ajuda a melhorar a consciência corporal e adquirir equilíbrio e resistência, trabalhando o corpo globalmente. Assim, visa aumentar o rendimento não só do músico, como também de qualquer trabalhador, trazendo uma postura correta que pode prevenir problemas futuros.

RPG nas patologias do quadril

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rpg-patologias-quadrilMuitas das conhecidas patologias  na região do quadril são ocasionadas por desgastes ósseos, devido a degeneração da cartilagem, distensão muscular, redução de flexibilidade e consequentes instabilidade de quadril e desequilíbrio muscular.

A RPG pode contribuir no tratamento e controle dos sintomas dolorosos das patologias do quadril. Através de sua atuação globalizada, são alongadas as cadeias musculares encurtadas, por meio de posturas de estiramento ativo, usando a modalidade de musculação isotônica excêntrica, que alonga o grupo muscular tratado e, ao mesmo tempo, aumenta a força muscular. Procura-se assim pôr o corpo inteiro em estiramento máximo, evidenciando tensões particulares que se relacionam umas com as outras, como se fossem “fios”. Esses fios permitem passar do sintoma à causa da lesão, restituindo a boa morfologia – reflexo fiel da estrutura – e, consequentemente, recuperando a função.

O fisioterapeuta poderá utilizar as correções posturais como RPG (Reeducação Postural Global) para proporcionar uma recuperação segura e completa (sem recidivas). Proporciona alívio da dor, melhora do desempenho motor e ganho na qualidade de vida do paciente.